Por volta de 1998, João Gonçalves Filho (Gau) em suas andanças pelo Norte do Brasil, recebeu apoio do motociclista Aires do Amaral, quando de sua passagem pelas péssimas estradas da Região Amazônica. A partir desse episódio, sentiu necessidade de criar uma rede de apoio aos motociclistas viajantes, algo sem qualquer preconceito com relação a estilo ou tamanho da motocicleta e poucas regras, afinal essas são detestadas pelos motociclistas, pois moto é um dos símbolos mais representativos da liberdade.
Assim nasceu a atual concepção e filosofia do Brazil Rider’s como a conhecemos atualmente, focado no “motociclismo de viagem” através do objetivo principal: “possibilitar ajuda mútua aos motociclistas em viagem pelo Brasil e Exterior, através dos seus integrantes cadastrados no site”, porém, não necessariamente atrelado a isso para interagir interna e externamente.
Inicialmente, com apoio de motociclistas como Gentil Araújo, também Desenvolvedor Web, Jorge Alencastro e “Alemão” (in memoriam), adeptos de longas viagens, criou-se nome e logomarca. A ideia do nome Brazil Rider’s com “z” foi exatamente no sentido de que o “sonho ultrapassava fronteiras” e, no Exterior, Brasil é com “z”.
Após esses passos iniciais, Gentil desenvolveu um Site com regras mínimas, permitindo o cadastramento de Integrantes, convidaram-se lideranças do motociclismo para ocupar o cargo de Coordenador Regional, principalmente no Estado do Rio Grande do Sul, confeccionaram-se “patches” e adesivos e a Irmandade modestamente começou a interagir.
Dificuldades surgiram, dentre as quais a falta de regras básicas voltadas à administração do próprio site, bem como a prioridade das lideranças com seus grupos de origem, permanecendo a Irmandade em ritmo lento até 2003, época em que contava com pouco mais de 200 integrantes, em sua maioria inativos. Apenas Gau, Jorge Alencastro, Alemão e Gentil se esforçavam para levar a ideia adiante.
Em 2004, no decorrer de um evento motociclístico em Florianópolis, para o qual se constituiu uma comissão organizadora, viu-se que essa ideia seria viável para alavancar o Brazil Rider’s, desde que permanecesse atuando por um maior período. Para compô-la, Gau convidou motociclistas do seu círculo de relacionamento local, dentre os quais alguns que haviam participado do evento citado, procurando deixar a critério individual o apoio possível, mesmo que esse se restringisse a interagir e confraternizar, motivando os demais e atingindo os objetivos num momento posterior.
Dessa forma, a Comissão Organizadora inicialmente constituída por: “Amorzinho”, Bernardes, Cicero, Danilo, Gau, Guto, Nei e Verani, com o passar do tempo sofreu alterações, alguns desistiram, outros surgiram e, à sua maneira, cada qual colaborou, permitindo os primeiros passos para o tão necessário impulso.
Nessa fase, foi desenvolvido um novo Site, permitindo melhor interatividade e dando maior atenção aos Integrantes, bem como realizadas confraternizações locais objetivando que outros motociclistas tomassem conhecimento da proposta do Brazil Rider’s, além do seu lado virtual.
Num segundo momento foram indicados Coordenadores Regionais noutros Estados, promovidas novas confraternizações e implementadas melhorias no Site, quando, de fato, o Brazil Rider’s começou a ser conhecido de Norte a Sul do Brasil, principalmente em função do trabalho de suas Lideranças e centrado numa atuação constante do então Moderador do Site, mantendo-o atualizado e com respostas praticamente “on line”.
Decorridos 21 anos e 13 Convenções Nacionais (Juatuba-MG, Vila Velha-ES, Guarujá-SP, Campina Grande-PB, Foz do Iguaçu-PR, Termas do Gravatal-SC, Bonito-MS, Guaira-SP, Governador Valadares-MG, Natal-RN, Marechal Cândido Rondom-PR, Arraial D'Ajuda-BA) e Ilha Comprida-SP, com nova estruturação de lideranças, especificamente de Coordenadores Estaduais e respectivos Coordenadores Regionais, através do trabalho dos seus "realizadores", o Brazil Rider’s transformou em realidade o sonho dos seus "idealizadores", prestando apoio direto ou indireto a muitos motociclistas em viagem, bem como se confraternizando mutuamente, ações essas que repercutem além do Brasil, afinal o “z” do seu nome foi concebido para isso.